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Foto: divulgação | Na foto, Hélio Gracie, pioneiro na modalidade. Família Gracie é a responsável por criar o jiu-jítsu brasileiro, hoje conhecido em todo o planeta como o melhor do mundo; conheça a história dos fundadores da luta
Amante ou não de luta, é muito difícil um brasileiro não conhecer o sobrenome Gracie. Afinal, trata-se da famosa família que desenvolveu o jiu-jítsu no país, estabeleceu métodos de treino e de alimentação rígidos e hoje carrega o status de ter criado os melhores golpes da milenar arte marcial japonesa.
Espalhada por mais de 196 países e com mais de 70 mil alunos, a Gracie Academy, criada pelos irmãos Rener e Ryron Gracie, talvez seja, hoje, o grande negócio da família. A presença no mundo todo comprova a força da família, de seus métodos e do jiu-jítsu brasileiro, de forma geral.
“É nossa tradição recordar as vidas de grandes mestres e praticantes, tanto como um sinal de gratidão e apreço, como também como fonte de inspiração a partir da qual ainda podemos aprender”, destaca trecho da aba ‘História’ no site da Gracie Barra, no Rio de Janeiro. A unidade é a mais famosa do Brasil.
Mas você sabe como tudo começou? E, mais: sabe quais são os princípios dos treinos e dieta da família Gracie? Abaixo, a Betway conta toda a história do sobrenome mais famoso do MMA brasileiro, responsável inclusive pela idealização do UFC.
Onde tudo começou: japonês trouxe jiu-jítsu ao Brasil - A arte marcial milenar amplamente desenvolvida no Brasil hoje tem origem japonesa. É no país asiático que se criou a luta pelo chão, bastante explorada no MMA, seja em lutas do UFC ou em outros eventos. Mas como o jiu-jítsu chegou ao Brasil?
Em 1914, o japonês Mitsuo Maeda, conhecido como conde Koma, veio ao país em uma missão diplomática. Em sua aventura em Belém, no Pará, ficou amigo de Gastão Gracie e passou a ensinar a arte marcial para seu filho, Carlos Gracie. Segundo relatos, Maeda era mestre na luta.
Carlos, então, apresentou a arte para os irmãos, mais notadamente para Hélio, um dos grandes precursores do jiu-jítsu brasileiro. Em pouco tempo, a família viciou no esporte e começou a aprimorar os ensinamentos de Maeda.
Dentre as mudanças, os brasileiros tornaram a modalidade acessível para qualquer pessoa, independentemente do tamanho ou força. Em seguida, os Gracies elaboraram golpes originais para a arte marcial, tais como a Raspada, a Baiana, o Mata-Leão e o Triângulo.
Hoje, no meio da luta, estes são alguns dos principais golpes do jiu-jítsu. Desta forma, portanto, acabou desenvolveu-se no século passado uma das mais eficientes formas de autodefesa em luta no chão.
Princípios, dietas e hierarquias do método Gracie - Para entender os princípios da família Gracie, é preciso entender alguns conceitos da arte marcial milenar desenvolvida no Japão. Traduzido como “suavidade”, “flexibilidade”, jiu-jítsu é uma luta no solo de imobilizações, torções e estrangulamentos. Nesta conduta, também é possível imobilizar o adversário sem feri-lo, o que o diferencia de outros tipos de luta.
Desta forma, o conceito Gracie gira em torno desse princípio que rege a arte há muito tempo.
Em questão de golpes e dieta, há uma hierarquia. Por segurança e tradição, somente os membros Gracie têm acesso a todos os golpes desenvolvidos pela família há quase um século. Ou seja, apenas os familiares sabem a técnica por completo.
Em relação à alimentação, os Gracies levam muito a sério alguns processos. O principal nome da família a divulgar os métodos é Rorion Gracie, que tem mais de um livro publicado sobre como se alimentar no padrão deles.
Em resumo, a metodologia de Rorion é similar à graduação de faixas no jiu-jítsu. A ideia é que a pessoa vá se adaptando e, em dois meses, atinja maturidade e habilidades para ser ‘faixa preta’ na dieta.
“Os princípios da nossa dieta não foram comprovados cientificamente em laboratórios. No entanto, vejo a minha saúde, a dos membros da minha família e de milhares de amigos e alunos como um testemunho dos benefícios”, disse Rorion Gracie, após o lançamento do livro ‘A Dieta Gracie’.
Na prática, segundo o livro, o método combina ingredientes com o objetivo principal de evitar a fermentação e a acidez no sangue durante o processo digestivo.
Além do plano alimentar, Rorion Gracie inventou o UFC - Rorion Gracie se mudou para os Estados Unidos na década de 1970 e por lá ficou, estabelecido na Califórnia. Na década de 1990, depois de ganhar várias lutas de jiu-jítsu, sua especialidade, na garagem de casa, o Gracie decidiu criar um campeonato que misturasse as artes marciais a fim de descobrir qual era o estilo de luta mais eficaz.
O plano, meio mirabolante por ser um vale-tudo, era exatamente o que seu pai e tios faziam no Rio de Janeiro nos anos 30 e serviu, basicamente, para a criação do UFC, hoje maior evento de MMA do mundo: o primeiro nome da atração era World’s Best Fighter, mas o brasileiro logo trocou para Ultimate Fighting Championship (UFC). A primeira edição foi em 1993.
“As pessoas não entendiam que não havia regras, mas era simples: entravam dois na jaula e saia apenas um”, disse ele, em entrevista para a Revista Veja.
Rorion, que não concordou com alguns rumos que o evento tomou e acabou vendendo a sua parte, não tem rancor de Dana White, atual proprietário do Ultimate e ‘amigo’ do Gracie. “O UFC tinha um propósito, o torcedor podia escolher qual arte marcial era melhor, não era uma luta sanguinária. Agora é um show de entretenimento”, afirmou Rorion.
“Eu fui o pai da criança, você [Dana White] a adotou, mandou para a faculdade de Harvard e ela, agora, manda em Wall Street”, brincou Rorion na entrevista para a Veja, dizendo como aborda o proprietário do evento. Ele destaca que tem uma boa relação com o chefão do UFC.
Fonte: Betway Insider
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